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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

OPINIÃO DO LIVRO: "ZAC & MIA"




Adorável. Emocionante. Cativante. Triste. Engraçado.

Bastariam esses poucos adjetivos para definir o livro? Diria que não.  “Zac &Mia” é o tipo de livro que vai te envolvendo aos poucos. Conforme a vida de Zac e Mia começa a ser desvendada, você vai se apaixonando por ambos. Difícil não se apaixonar.

Zac & Mia são dois jovens que nunca se viram na vida e a passagem de ambos pelo hospital acaba fazendo com que o destino promovesse esse encontro.

Bastou uma batida na parede para que Zac começasse uma linda amizade com Mia. Amizade essa que certamente não aconteceria se tivessem sido apresentados, ou se tivessem se conhecido em outras circunstâncias. É como se fossem um o polo positivo e o outro o polo negativo.

Contado sob a perspectiva de ambos, você vai sendo levado pelas emoções de cada um dos personagens, pelos seus medos, pelas certezas (não tão certezas assim), por suas crenças e maneiras de pensar e enfrentar os obstáculos impostos pela vida.

Cada um dos personagens acaba que de alguma maneira acaba te cativando. Pode ser a determinação e vontade de viver de Zac, ou pode ser até a Mia que é mal-humorada e de fácil irritação.

Apesar do tema do livro ser pesado, e envolver dois jovens, e, por isso ser considerado mais um livro com um tema já recorrente na literatura, vale muito a pena a leitura; a narrativa é leve, e o assunto em si é tratado de forma simples e “normal” como na vida real.

Você vai com certeza se encantar por Zac & Mia e torcer para que essa amizade tão inesperada seja vivida com a intensidade que a força de ambos os personagens possuem. E que ela seja muito mais de que um simples pedido de amizade pelo Facebook. É algo que vai transcender tudo o que você talvez possa imaginar.


Não deixa de ser um livro que te dá um banho de lição de vida. 

Classificação:  ☻☻☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

ZAC & MIA - A.J. BETTS - EDITORA NOVA CONCEITO - 285 páginas

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

OPINIÃO DO LIVRO: "EU TE DAREI O SOL"





Quando li a sinopse de “Eu te darei o sol” fiquei intrigado. E apostei na leitura. Mas...

Então, como definir “Eu te darei o sol”? Eu diria que é um livro um tanto quanto esquizofrênico. Sim, acho que é uma definição possível. Mas talvez seja até mais que isso. Ou menos. É um livro doido.

A história de Noah e Jude, dois irmãos gêmeos, é narrada em perspectivas diferentes e tempos também diferentes. Ora pelo mundo de Noah, ora pelo mundo de Jude. Isso até me incomodou um pouco, pois a própria narrativa de um traz em alguns momentos “spoilers”. E às vezes a mesma cena é narrada, só que de outra maneira. É você ler uma passagem, e, logo em seguida ler essa mesma passagem contada por outra perspectiva, mas com o mesmo recheio.  É bem “odd”. É um livro estranho.

Os capítulos são muito grandes, mesmo tendo a quebra dentro deles da troca de narrativa de Noah para Jude. Mas isso tudo acontecendo no mesmo capítulo deixa a leitura arrastada. Prefiro os capítulos curtos que dão outra vida à leitura. O livro fica bem mais dinâmico assim. E não é o caso.

Algumas passagens são muito doidas. Ou os personagens são isso mesmo.

A Jude é a preferida do pai e Noah tem uma aproximação muito grande com a mãe e isso gera uma competição entre eles pela atenção e afeição dos pais. Noah é tímido, inseguro e um artista e até apelidado por “Picasso”. Jude por sua vez é impulsiva, corajosa, é uma artista também – ela gosta de esculpir – e tem uma ligação forte com a avó, Sweetwine, e Jude chega a conversa com ela, apesar de já estar morta. E é da avó que ela herda uma “bíblia”, um livro com antigas crenças. É um pouquinho engraçado.  Noah, por sua vez é também um artista e muito ligado à mãe. E sonha em entrar na melhor escola de arte da Califórnia. Mas uma tragédia acaba os separando.

A narrativa avança, e os dilemas começam a aparecer. Tanto que Noah se depara com a questão da homossexualidade e luta contra isso. E Jude também aparece com suas próprias questões pertinentes aos seus 16 anos de idade. Mas ambos parecem ter uma mente atordoada.

Em alguns momentos existem passagens sem pé nem cabeça. Algo que parece que foi até jogado no meio do texto. Você fica de onde surgiu isso? O que é isso? Exemplo? “Eles não flertam despudoramente com meninas como eu quando têm namoradas da Trânsilvânia. Que babaca.” (página 212)

Não consegui me afeiçoar a nenhum personagem, o que teria ajudado e muito. Mas por outro lado, há várias informações legais sobre arte, aproveitando essa característica do personagem Noah. Isso posso dizer foi um ponto a favor do livro.  


Apesar de o livro ter recebido diversos prêmios – e isso me deixou encucado – não foi uma leitura fácil. Pensei em desistir por várias vezes. E acabei intercalando a leitura desse livro com outro mais empolgante para ver se fazia a leitura desse livro pegar no tranco. Não pegou no tranco, mas eu resisti e fui até o final.

Classificação:  ☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

EU TE DAREI O SOL - JANDY NESLON - EDITORA NOVA CONCEITO - 377 páginas

OPINIÃO DO LIVRO: "172 HORAS NA LUA"



Confesso que fiquei curioso em ler “172 horas na Lua” depois de ter visto a capa do livro. Quem nunca começou a ler um livro pela capa?

A ação do livro se passa logo ali. Ela começa em 2010 e já pula para 2018, ou seja, nada tão irreal e longe da nossa realidade. Você não vai ver carros flutuantes, máquinas superinteligentes, robôs conversando com humanos. Esquece.

A NASA usando como pano de fundo o quinquagésimo aniversário da primeira missão tripulada a pousar na Lua, para promover uma nova missão, só que dessa vez levando na tripulação três jovens que terão entre 14 e 18 anos.

Será mesmo que a NASA não estaria escondendo algum fato? Seria essa missão 100% segura?

Eles então promovem um sorteio mundial e Mia da Noruega, Midori do Japão e Antoine da França são os três jovens felizardos que irão passar 172 horas na Lua. A missão é ir para uma base lunar, a DARLAH 2 e que fica no Mar da Tranquilidade. 

No prólogo não existe a mínima possibilidade de você já desconfiar do que virá pela frente. Ou será que tem?

Nos primeiros capítulos vamos conhecer cada um dos três jovens sorteados. Como eles pensam, como eles são, o que eles querem da vida deles. Afinal estão bem na fase “rebelde” da vida.

A narrativa não é em nenhum momento enfadonha. Muito pelo contrário. Ela vai crescendo conforme a história vai evoluindo. Acompanhamos todos os momentos de treinamento até chegar o dia D. O dia da viagem.

Quando chegamos à Lua, – eu já me incluí na Lua – fatos estranhos começam a acontecer e com isso o suspense aumenta de tal forma que você não quer largar o livro. E aos poucos o mistério começa a ser desvendado e a leitura fica cada vez mais eletrizante.

Confesso que nunca fui um leitor que sempre descobriu o final. Que nunca desconfiou que o fato A fosse acontecer. Às vezes pode até acontecer, mas em “172 horas na Lua”, quando você dá aquela respirada de alívio e pensa que tudo já acabou, surpresa não acabou.

E depois do ponto final, você para e pensa onde foi que isso aconteceu. Não é possível. Não conta pra ninguém, mas dei uma relida rápida novamente para ver onde foi que eu errei. Como eu não percebi?


Será mesmo que você vai perceber? Será que tem algo para ser percebido?


Classificação:  ☻☻☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

172 HORAS NA LUA - JOHAN HARSTAD - EDITORA NOVA CONCEITO - 282 páginas

quarta-feira, 25 de março de 2015

OPINIÃO DO LIVRO: "O COMEÇO DE TUDO"



Imperdível. Inesquecível. Emocionante. Sensível. Sim, eu chorei. E se você entrar de corpo e alma na história com certeza vai também derramar algumas lágrimas.

"O Começo de Tudo" foi um livro que quando comecei a ler a leitura fluiu de tal forma que quando me dei conta faltavam alguns capítulos para o final. E assim com muita tristeza minha leitura se deu em um dia e meio. E essa é a parte mais triste do livro. Quando acaba. Você se vê tão envolvido na vida do personagem que quer continuar com ele por muitos mais capítulos. 

Esse livro vai te mostrar que nem sempre a vida que você tem e acha que a melhor do mundo é realmente isso, a melhor do mundo. Você vai ver que ser uma "atração" no colégio, ser um esportista, namorar aquela garota que todos desejam, andar com a turma mais badalada do colégio e ter ainda o favoritismo ao posto de Rei do Baile, nem sempre é o que de mais legal você tem em sua vida.

Precisou uma tragéida, uma traição da namorada para que ele revesse sua vida e percebesse que não pertencia àquela outra vida.

Na história você vai acompanhar a transformação de Ezra Faulkner, seus medos, seus novos questionamentos, e a aceitação de quem ele se tornou, e do porque ele se tornou. Como ele lidou com essa mudança. Até talvez a mais banal que é o simples lugar onde se vai sentar para almoçar, passando pela superação de não poder mais ser O ESPORTISTA, e o de namorar uma garota que foge dos "padrões" normais que acabam sendo impostos pelos próprios adolescentes e taxados de vencedores e perdedores.

Você vai acabar a letirua vendo que sempre que você achar que tudo acabou, se você olhar com cuidado vai ver que sempre há o recomeço que às vezes pode ser o seu Começo de tudo.

Bravo!



Classificação:  ☻☻☻☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

O COMEÇO DE TUDO - ROBYN SCHNEIDER - EDITORA NOVO CONCEITO - 287 páginas

terça-feira, 17 de março de 2015

OPINIÃO DO LIVRO: "VINTE GAROTOS NO VERÃO"




Sem essa de rotular livro para mulheres. Pode até ser um livro mais para mulheres, mas nada impede que os com barba leiam e gostem. Mesmo que já tenham passado dos 40. 

"Vinte garotos no verão" é um livro gostoso de ler. É light. É bom para quebrar (no meu caso) uma sequência de livros com doença, sangue, investigação, tiros, perseguições. Coisas que adoro numa leitura. 

O livro emociona tá? Fala de luto, de um amor secreto, de aventura. E principalmente de se aproveitar os momentos que a vida lhe dá. 

Anna e Frankie resolvem passar vinte dias na praia e Frankie proprõe a Anna uma brincadeira para que elas conheçam o maior número de garotos nessas férias para que Anna finalmente possa encontrar um amor. 

A leitura flui tão bem que o livro foi lido em 1 dia e meio. 

Classificação:  ☻☻☻☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

VINTE GAROTOS NO VERÃO - SARAH OCKLER - EDITORA NOVO CONCEITO - 285 páginas


OPINIÃO DO LIVRO: "A MAIS PURA VERDADE"




A mais pura verdade é que o livro é SENSACIONAL. O autor, Dan Gemeinhart é professor e bibliotecário e nos brindou com esse magnífico livro que é seu primeiro livro. Uau. 

A história é comovente. Mark, Jessie e um cachorro chamado Beau vão levar você às lágrimas. 

Mark certo dia resolve realizar a maior aventura da vida dele. Então um dia ele pega seu caderno, sua câmera e seu cachorro Beau e simplesmente vai, deixando todo o resto para trás. 

O que leva Mark a querer realizar essa sua aventura é a grande questão do livro. Ele tem uma doença (não é spoiler) e sempre quis escalar uma montanha (também não é spoiler). 

Conforme a aventura e consequentemente o seu escape vão acontecendo, você vai se apegando de tal forma a Mark, a Jessie e a Beau de uma forma muito forte e rápida. 

Você definitivamente não sente o tempo passar. Você vai automaticamente virando página após página querendo sempre saber mais, querendo saber se ele vai realmente conseguir escalar a tal montanha. Você se depara com dois sentimentos de amizade inacreditáveis. E mais verdadeiros impossível. 

E quando o livro acaba você certamente vai parar e refletir muito sobre a vida, a amizade, a determinação. 

Único ponto negativo do livro: ele acaba rápido. Li o livro em meia tarde.

SPOILER: Será que isso é spolier? Melhor, recomendação: Tente não ler o livro em público. Se não tiver como evitar, prepare-se para chorar. Principalemnte nos capítulos finais. 


Classificação:  ☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

A MAIS PURA VERDADE - DAN GEMEINHART - EDITORA NOVO CONCEITO - 217 páginas

terça-feira, 3 de março de 2015

OPINIÃO DO LIVRO: "O MENINO DOS FANTOCHES DE VARSÓVIA"




Bravo. Obrigado Eva Weaver pelo belíssimo e comovente "O menino dos fantoches de Varsóvia". Não poderia começar essa resenha sem esse quase que obrigatório agradecimento fosse feito logo assim de cara. Não no fim. E sim no começo. 

Eva consegue com maestria, cuidado e sem nenhum exagero retratar um dos episódios mais horrendos da 2ª Guerra Mundial: O Holocausto. Eva não mergulha de cabeça no que foi esse horror e o escancara. Ela (Eva) conta parte desse horror através da vida do menino Mika que herdou de seu avó morto no Gueto de Varsóvia um grande casaco, mas não é um casaco qualquer. É um casaco grande com vários bolsos internos, bolsos até "mágicos" que guardavam além de um fantoche (o príncipe) a esperança de sobrevivência em meio a uma guerra estúpida e comandada por um lunático ditador chamado Hitler.

O livro tem várias facetas. A força desse casaco e dos fantoches dão a Mika a razão de lutar e querer sobreviver. O casaco parece que produz a coragem suficiente para se seguir adiante. O livro mostra também a "amizade" dentro de certos limites entre Mika e Max um oficial alemão construída pelo acaso da vida apesar dos dois estarem em lados completamente opostos.

A maneira como Eva (a autora) nos conduz pelos dias, semanas, meses e anos é fascinante. E apesar de ser uma história triste, ela mostra como pequenas coisas por mais banais que possam ser, por quase nenhum valor que talvez nós damos, podem mudar uma vida, várias vidas. Lendo o livro muitos de nós talvez aprendam a valorizar mais tanta coisa; um pedaço de pão, um cheiro, um barulho. O valor da vida é muito bem tratado.

E a autora ainda nos conta o que aconteceu depois que a Alemanha perdeu a guerra. E como a guerra entrelaça gerações e seus desdobramentos e consequências. 

É um livro imperdível. Eu diria até leitura obrigatória para se conhecer um pouco mais sobre o Holocausto a partir de um outro prisma. 

Classificação:  ☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

O MENINO DOS FANTOCHES DE VARSÓVIA - EVA WEAVER - EDITORA NOVO CONCEITO - 392 PÁGINAS

OPINIÃO DO LIVRO: "PRIMEIRO AMOR"



Tempo de leitura: 1 dia. Tempo de leitura real: 5 horas e 20 minutos aproximadamente. Pois então, talvez seja a primeira resenha que comece assim.

Conheço James Patterson de outros carnavais, ou melhor, de outras leituras, todas elas policiais e também as infantojuvenis (série Escola) das quais sou fã incondicional. E aí cai em meu colo metaforicamente falando o livro "Primeiro Amor". Você para e pensa. JP escrevendo romance? Hummm, estranho. Mas ao mesmo tentador. Tentador por ser um dos mestres do thriller que merece todos os créditos. 

Li críticas dizendo ser um romance clichê, um água com açucar, um romance com falhas, previsível. Não vi e não percebi nada disso.

Diferentemente de algumas pessoas, fui fisgado desde o prólogo. A leitura simplesmente flui, o virar de página é automático. Você simplesmente vai e não para. Pelo menos comigo foi assim. Mas é difícil fazer certas pessoas entenderem o que me levou a isso. Não sei dizer. A história naturalmente te envolve de tal forma que é difícil largar. Você penetra na pele da protagonista Alexandra, ou Axi, e é como se ela convidasse você a conhecer a história dela. Como se ela pegasse na sua mão e levasse você junto com ela nessa aventura, nessa busca dela do amor verdadeiro.

Talvez muitos se sensebilizem com a história de Axi; a menina careta, que foi abandonada pela mãe, cujo pai é alcoólatra e que perdeu uma irmã para o câncer. Tragédia pouca é bobgaem. Outros talvez se vejam como o Robinson que de certinho não tem nada, mas que também tem lá seus problemas de relacionamento com os pais. (pô isso não pode ser considerado spoiler).

O livro então mostra a história de Axi e Robinson quando a "senhora careta" ou Axi resolve dar um tempo na sua vida daquele momento e convida o amigo Robinson para uma viagem pelo país, mesmo que isso fuja do padrão certinho Axi de ser. E é durante essa viagem que era para ser apenas para esquecer da vida se transforma em algo a mais. Alías, transforma a vida de ambos de uma maneira definitiva.

Apesar do título já antever o que irá acontecer entre os dois protagonistas, a forma como esse encontro se dá (será que se dá mesmo?), como a vida deles é transformada ao longo da viagem, tudo isso se transforma na cereja do bolo que tem calda de lágrimas.

Meninas e por que não meninos, preparem os lenços de papel. A história é comovente.

A única coisa negativa do livro é que ele acaba rápido demais. Se é que isso pode ser considerado negativo.


Classificação:  ☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

PRIMEIRO AMOR - JAMES PATTERSON - EDITORA NOVO CONCEITO - 238 PÁGINAS

quinta-feira, 10 de julho de 2014

OPINIÃO DO LIVRO: "BOB - UM GATO FORA DO NORMAL"



Quando a Editora Novo Conceito me enviou o livro "Bob - Um Gato Fora do Normal" que eu nem sabia que tinha sido publicado e tampouco sabia que já era o terceiro livro (até agora) da série que não é uma trilogia, segui meu ritual e o coloquei na fila de (muitos e muitos) livros que tenho aqui em casa para ler e disse para mim que o leria um dia. Mais para frente. Mas não foi o que aconteceu. 

Olhei para a capa e até achei o gato, no caso o Bob, muito simpático. E automaticamente me remeti ao livro "Marley & Eu" publicado pela Ediouro. Até pensei, será que agora é com um gato? 

Eu particularmente não simpatizo muito com os gatos. Mas o Bob quebrou essa antipatia. Agora entendo mesmo não o conhecendo pessoalmente o encanto que ele produz nas pessoas. Imagina então se o conhecesse. 

O livro conta a história verdadeira de Bob, o gato e de seu dono, James Bowen, que viu sua vida se transformar quando conheceu Bob.

James é um músico solitário, ex-viciado em drogas e que se apresenta nas ruas de Londres para sobreviver. E Bob que antes era apenas um "gato perdido" ganhou esse nome por causa de um seriado antigo que James adorava, "Twin Peaks". 

São muitas aventuras, mas vê-se nitidamente o carinho que ambos vão criando conforme os dias de convivência vão passando. Sem falar na amizade. É como se um escorasse o outro nos melhores e nos piores momentos de suas vidas. 

É uma história de encantamento, de superação, de amor, de amizade. 

A linguagem simples te envolve de tal forma que já traumatizado pelo final de "Marley & Eu" (tá um meio spoiler) você fica tenso e torcendo para que tudo corra bem. (vai, isso não é spoiler). 

Confesso que fiquei encantado com o Bob e com a lição de vida que é o livro. Muitos podem considerá-lo até de autoajuda, a própria editora o classifica como tal, mas então se criou no meu modo de pensar um outro tipo de autoajuda completamente diferente daquela sempre faça isso, não faça aquilo. 

Lendo "Bob Um Gato Fora do Normal" esclareço que não senti a necessidade de ter lido os outros dois primeiros livros. Não existiu - pelo menos não senti - nenhum momento em que um ponto de interrogação aparecesse e eu sentisse a necessidade de alguma informação que eu fosse ter se tivesse lido os outros dois livros. Mas agora que eu comecei pelo terceiro senti uma necessidade enorme de ler os outros dois livros, pois o Bob é apaixonante. Dá até vontade de ir a Londres, pois conhecer o Bob só por fotos - sim essa versão que li trás fotos coloridas do "Um Gato de Rua Chamado Bob". E se algum dia for pensar em ter um gato, tem que ser filho do Bob, ou algum parente. 


Classificação:  ☻☻ 

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

BOB - UM GATO FORA DO NORMAL - JAMES BOWEN - EDITORA NOVO CONCEITO. - 205 páginas