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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

OPINIÃO DO LIVRO: "ZAC & MIA"




Adorável. Emocionante. Cativante. Triste. Engraçado.

Bastariam esses poucos adjetivos para definir o livro? Diria que não.  “Zac &Mia” é o tipo de livro que vai te envolvendo aos poucos. Conforme a vida de Zac e Mia começa a ser desvendada, você vai se apaixonando por ambos. Difícil não se apaixonar.

Zac & Mia são dois jovens que nunca se viram na vida e a passagem de ambos pelo hospital acaba fazendo com que o destino promovesse esse encontro.

Bastou uma batida na parede para que Zac começasse uma linda amizade com Mia. Amizade essa que certamente não aconteceria se tivessem sido apresentados, ou se tivessem se conhecido em outras circunstâncias. É como se fossem um o polo positivo e o outro o polo negativo.

Contado sob a perspectiva de ambos, você vai sendo levado pelas emoções de cada um dos personagens, pelos seus medos, pelas certezas (não tão certezas assim), por suas crenças e maneiras de pensar e enfrentar os obstáculos impostos pela vida.

Cada um dos personagens acaba que de alguma maneira acaba te cativando. Pode ser a determinação e vontade de viver de Zac, ou pode ser até a Mia que é mal-humorada e de fácil irritação.

Apesar do tema do livro ser pesado, e envolver dois jovens, e, por isso ser considerado mais um livro com um tema já recorrente na literatura, vale muito a pena a leitura; a narrativa é leve, e o assunto em si é tratado de forma simples e “normal” como na vida real.

Você vai com certeza se encantar por Zac & Mia e torcer para que essa amizade tão inesperada seja vivida com a intensidade que a força de ambos os personagens possuem. E que ela seja muito mais de que um simples pedido de amizade pelo Facebook. É algo que vai transcender tudo o que você talvez possa imaginar.


Não deixa de ser um livro que te dá um banho de lição de vida. 

Classificação:  ☻☻☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

ZAC & MIA - A.J. BETTS - EDITORA NOVA CONCEITO - 285 páginas

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

OPINIÃO DO LIVRO: "OS E-MAILS DE HOLLY"




Depois do fiasco do livro “e-m@ail” e leitor corajoso que sou, resolvi logo em seguida ler, “Os e-mails de Holly”. Que falta de imaginação a minha. Não de opção. E nem de coragem, já que são 769 páginas também com troca de e-mails.

O livro também estava na minha estante (coincidentemente ao lado de outro livro “ e-m@ail” de mesmíssimo estilo) e já há algum tempo. O livro é de 2011 e só fui ler agora, em 2015.

O que me chamou a atenção nesse livro? Não sei. Talvez o tamanho e o comentário do The New York Post: “Fascinante, Holly é a e-Bridget Jones”. Menos, bem menos, pessoa do The New York Post.

Infelizmente Holly não é a Bridget Jones dos e-mails. Definitivamente não é.

O livro conta a história de Holly Denham (que é um pseudônimo) de alguém intimamente ligado ao mundo das recepcionistas. E na verdade é uma criação de Bill Hutton-Surie. (descobri isso no Goodreads)

A trama começa com o primeiro dia de Holly num banco de investimento como recepcionista e segue mostrando o dia-a-dia de trabalho, com fofocas, reclamações. Tudo isso na forma de e-mails.

Holly encontra com uma ex-amiga metida dos tempos de escola que teve sucesso na profissão que faz questão de mostrar isso, Holly depois se envolve com um executivo do banco e ainda existe um amigo que é gerente de um hotel chique e que sabe todas as fofocas sobre as celebridades. E para completar o quadro, Holly tem uma amiga que tem uma vida sexual bem agitada, e sobre todos esses assuntos que ocorre a troca de e-mails. E por fim a sua família que mesmo morando em outro país, insiste em dar conselhos sobre sua vida profissional e afetiva. Também tudo feito por e-mail.

A personagem criada é bem verossímil, é possível ver Holly existindo e as situações criadas também.

Não é um livro como diz na contracapa, de leitura compulsiva, que provocará gargalhadas da primeira à ultima página. É um livro de leitura tranquila e que pode provocar um riso aqui outro acolá. Não gargalhei o tempo inteiro e nem li o livro compulsivamente. Lia boas 60 páginas, 80 páginas e intercalava com outro livro.

Um ponto bem negativo para o livro e para quem gosta de ler comendo. É difícil sustentar o livro numa mão enquanto você come com a outra. Um e-reader nesse caso iria ajudar e muito, pois 769 páginas pesam bem.


Classificação:  

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

OS E-MAILS DE HOLLY - HOLLY DENHAM - EDITORA RECORD - 768 páginas

OPINIÃO DO LIVRO: "E-M@AIL"



Quando li a sinopse do livro “e-m@ail” achei interessante e comprei o livro. Mas como acontece com qualquer leitor não li o livro no mesmo momento. Ele ficou ali, na minha estante. Alguns anos depois, o livro voltou a me chamar a atenção agora na minha estante. E por fim, comecei a ler.

Se arrependimento matasse, eu estaria morto agora. Se eu pudesse pedir o dinheiro de volta, certamente pediria.

Essas “opiniões” do The Times: “Um romance impossível de largar, extremamente divertido.”, do Cosmopolitan: “Hilariante”, do Sunday Times: “Um romance cômico e com uma trama genial.”, são difíceis de engolir depois que você por sorte e muita força de vontade termina de ler o livro.

Eu tentei gostar do livro. Tentei ver alguma coisa boa. Não achei. Não que um livro escrito no formato de troca de e-mails não pudesse ser divertido. Poderia. Deveria. Mas nesse caso não funcionou pra mim.

Nenhum dos personagens conseguiu criar empatia comigo.

A trama se passa numa agência de publicidade que tenta ganhar a conta da Coca-Cola e mostra as trapalhadas burocráticas, as manobras muitas vezes nem um pouco ortodoxas para se conseguir algum objetivo. E tudo é contado na forma de e-mails trocados entre secretárias, publicitários, chefes, diretores, redatores.

Na verdade o que tinha me chamado a atenção foi justamente isso, da trama se passar no mundo corporativo, mas que não foi suficiente para fazer de “e-m@il” uma leitura prazerosa.

Não sei se um outro motivo que contribui para esse meu não gostar seja o fato de cada um dos personagens ter sido traduzido por uma pessoa diferente.

E acho que é a primeira vez que vejo isso num livro.

Classificação:  

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

E-M@AIL - MATT BEAUMONT - EDITORA BERTRAND - 392 páginas

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

OPINIÃO DO LIVRO: "EU TE DAREI O SOL"





Quando li a sinopse de “Eu te darei o sol” fiquei intrigado. E apostei na leitura. Mas...

Então, como definir “Eu te darei o sol”? Eu diria que é um livro um tanto quanto esquizofrênico. Sim, acho que é uma definição possível. Mas talvez seja até mais que isso. Ou menos. É um livro doido.

A história de Noah e Jude, dois irmãos gêmeos, é narrada em perspectivas diferentes e tempos também diferentes. Ora pelo mundo de Noah, ora pelo mundo de Jude. Isso até me incomodou um pouco, pois a própria narrativa de um traz em alguns momentos “spoilers”. E às vezes a mesma cena é narrada, só que de outra maneira. É você ler uma passagem, e, logo em seguida ler essa mesma passagem contada por outra perspectiva, mas com o mesmo recheio.  É bem “odd”. É um livro estranho.

Os capítulos são muito grandes, mesmo tendo a quebra dentro deles da troca de narrativa de Noah para Jude. Mas isso tudo acontecendo no mesmo capítulo deixa a leitura arrastada. Prefiro os capítulos curtos que dão outra vida à leitura. O livro fica bem mais dinâmico assim. E não é o caso.

Algumas passagens são muito doidas. Ou os personagens são isso mesmo.

A Jude é a preferida do pai e Noah tem uma aproximação muito grande com a mãe e isso gera uma competição entre eles pela atenção e afeição dos pais. Noah é tímido, inseguro e um artista e até apelidado por “Picasso”. Jude por sua vez é impulsiva, corajosa, é uma artista também – ela gosta de esculpir – e tem uma ligação forte com a avó, Sweetwine, e Jude chega a conversa com ela, apesar de já estar morta. E é da avó que ela herda uma “bíblia”, um livro com antigas crenças. É um pouquinho engraçado.  Noah, por sua vez é também um artista e muito ligado à mãe. E sonha em entrar na melhor escola de arte da Califórnia. Mas uma tragédia acaba os separando.

A narrativa avança, e os dilemas começam a aparecer. Tanto que Noah se depara com a questão da homossexualidade e luta contra isso. E Jude também aparece com suas próprias questões pertinentes aos seus 16 anos de idade. Mas ambos parecem ter uma mente atordoada.

Em alguns momentos existem passagens sem pé nem cabeça. Algo que parece que foi até jogado no meio do texto. Você fica de onde surgiu isso? O que é isso? Exemplo? “Eles não flertam despudoramente com meninas como eu quando têm namoradas da Trânsilvânia. Que babaca.” (página 212)

Não consegui me afeiçoar a nenhum personagem, o que teria ajudado e muito. Mas por outro lado, há várias informações legais sobre arte, aproveitando essa característica do personagem Noah. Isso posso dizer foi um ponto a favor do livro.  


Apesar de o livro ter recebido diversos prêmios – e isso me deixou encucado – não foi uma leitura fácil. Pensei em desistir por várias vezes. E acabei intercalando a leitura desse livro com outro mais empolgante para ver se fazia a leitura desse livro pegar no tranco. Não pegou no tranco, mas eu resisti e fui até o final.

Classificação:  ☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

EU TE DAREI O SOL - JANDY NESLON - EDITORA NOVA CONCEITO - 377 páginas

OPINIÃO DO LIVRO: "172 HORAS NA LUA"



Confesso que fiquei curioso em ler “172 horas na Lua” depois de ter visto a capa do livro. Quem nunca começou a ler um livro pela capa?

A ação do livro se passa logo ali. Ela começa em 2010 e já pula para 2018, ou seja, nada tão irreal e longe da nossa realidade. Você não vai ver carros flutuantes, máquinas superinteligentes, robôs conversando com humanos. Esquece.

A NASA usando como pano de fundo o quinquagésimo aniversário da primeira missão tripulada a pousar na Lua, para promover uma nova missão, só que dessa vez levando na tripulação três jovens que terão entre 14 e 18 anos.

Será mesmo que a NASA não estaria escondendo algum fato? Seria essa missão 100% segura?

Eles então promovem um sorteio mundial e Mia da Noruega, Midori do Japão e Antoine da França são os três jovens felizardos que irão passar 172 horas na Lua. A missão é ir para uma base lunar, a DARLAH 2 e que fica no Mar da Tranquilidade. 

No prólogo não existe a mínima possibilidade de você já desconfiar do que virá pela frente. Ou será que tem?

Nos primeiros capítulos vamos conhecer cada um dos três jovens sorteados. Como eles pensam, como eles são, o que eles querem da vida deles. Afinal estão bem na fase “rebelde” da vida.

A narrativa não é em nenhum momento enfadonha. Muito pelo contrário. Ela vai crescendo conforme a história vai evoluindo. Acompanhamos todos os momentos de treinamento até chegar o dia D. O dia da viagem.

Quando chegamos à Lua, – eu já me incluí na Lua – fatos estranhos começam a acontecer e com isso o suspense aumenta de tal forma que você não quer largar o livro. E aos poucos o mistério começa a ser desvendado e a leitura fica cada vez mais eletrizante.

Confesso que nunca fui um leitor que sempre descobriu o final. Que nunca desconfiou que o fato A fosse acontecer. Às vezes pode até acontecer, mas em “172 horas na Lua”, quando você dá aquela respirada de alívio e pensa que tudo já acabou, surpresa não acabou.

E depois do ponto final, você para e pensa onde foi que isso aconteceu. Não é possível. Não conta pra ninguém, mas dei uma relida rápida novamente para ver onde foi que eu errei. Como eu não percebi?


Será mesmo que você vai perceber? Será que tem algo para ser percebido?


Classificação:  ☻☻☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

172 HORAS NA LUA - JOHAN HARSTAD - EDITORA NOVA CONCEITO - 282 páginas

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

OPINIÃO DO LIVRO: "FELIZES PARA SEMPRE"




No quarto e último volume, – ahhhhhhhh L – “Felizes para sempre”, a vez é se conhecer  Parker Brown, a administradora, quem contorna todos os problemas, por exemplo, quando uma noiva lhe telefona aos prantos, e é ela também quem ajuda na escolha do vestido perfeito, para o dia perfeito, para o casamento perfeito. 

Rica, linda e inteligente, Parker, é claro, sonha com a sua felicidade no amor, com o cara que ela sempre achou que fosse ser o ideal.

Só que o destino resolve lhe pregar uma peça e põe em seu caminho, Malcom Kavanaugh, mecânico de automóveis e ex-dublê de filmes de ação, é amigo do irmão de Paker.

Nora se mostra incrível novamente quando nos apresenta uma situação mais corriqueira do que podemos imaginar. Os opostos se atraindo. Se você pensou que sempre existira somente um príncipe encantado entrando num cavalo branco, imagina um “ogro” entrando numa Harley-Davidson. Imaginou?

E mesmo com essas diferenças, eles acabam se dando uma chance de ver que apesar dos pesares eles podem se completar um ao outro.

Agora se vai dar casamento, só mesmo lendo para você saber.

O que posso afirmar é que assim que acaba “Felizes para sempre” você fica triste, já com o sentimento de abandono, com o sentimento de quero muito mais. Por exemplo, ia adorar saber como ficou a vida de cada uma delas depois do rumo que a vida de cada uma delas tomou.

Definitivamente as 293 páginas desse último livro não me bastaram. 

Classificação:  ☻☻☻☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

FELIZES PARA SEMPRE - NORA ROBERTS - EDITORA ARQUEIRO - 293 páginas

OPINIÃO DO LIVRO: "BEM-CASADOS"




Nesse terceiro volume, “Bem-casados”, a protagonista é Laurel McBane, a criadora dos bolos e doces mais lindos e saborosos do estado e que encantam todas as noivas.

Laurel sempre se mostrou apaixonada por Delaney Brown, irmão de Parker, mas nunca revelou esse sentimento, pois acha que ele a considera como uma irmã.

Delaney é o advogado da Votos, mas também cuida do bem-estar das quatro sócias. E é esse cuidar exagerado o estopim para uma discussão acalorada seguida de um beijo que deixam as coisas mais complicadas para os dois.

Esse beijo foi como um sacode, um alerta de que ali deveria haver algo mais que uma simples amizade de “irmãos”.

Nora conseguiu transmitir de forma totalmente verdadeira de como uma amizade pode ofuscar um amor e fazer com que esse amor seja tolhido pelo medo de se perder tudo ao mesmo tempo. Mostra os dilemas de enfrentamento da decisão de se assumir que o amor existente entre eles vai transcende o sentimento que eles achavam que existia.

A descoberta, a coragem, a aceitação e os medos são todos sentidos, o que faz a leitura ser ainda mais divertida, tensa e romântica ao mesmo tempo. 

Pena que ela acaba na página 280. Fiquei com o sentimento de quero mais. 


Classificação:  ☻☻☻☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

BEM-CASADOS - NORA ROBERTS - EDITORA ARQUEIRO - 280 páginas

OPINIÃO DO LIVRO: "MAR DE ROSAS"



Nora pensou direitinho no nome de cada um dos livros. Nesse segundo volume, “Mar de Rosas” a história foca mais em Emmaline Grant, ou simplesmente Emma Grant, a especialista em criar arranjos e buquês espetaculares.

Emma foi criada em uma família tradicional e muito unida. Sempre ouviu a história de amor dos pais e por causa disso é uma romântica que insiste que um dia irá encontrar o grande amor da vida dela e com isso irá realizar um sonho de sempre, dançar no jardim, sob a luz do luar, com o amor da sua vida. Mais romântica que isso, impossível.

Emma sai bastante, sempre achando que um dia irá achar o amor da vida dela. Mas além de ser dona de uma beleza fora do comum, Emma apesar de atrair vários homens, ela possui também uma habilidade incrível em dispensá-los.

E aí tem o Jack Cooke, arquiteto, bem-sucedido, atraente e melhor amigo do irmão de Parker (uma das outras três amigas e sócias), Delaney Brown, que tem um problema. Ficou traumatizado quando seus pais se separaram quando ele era ainda criança. Foi ele quem cuidou da reforma da propriedade de Parker e a transformou no melhor espaço para casamentos do estado.

Por ser praticamente da família, Emma e Jack, nunca tinham percebido a atração que existia entre eles.

Em “Mar de Rosas”, Nora vai nos mostrar que uma grande amizade pode virar um grande amor. Será? E essa maneira de Nora nos contar é que faz toda a diferença.

O casal é bastante divertido, fora a sensualidade existente no relacionamento, com passagens um pouco picantes, mas sem exageros, é gostoso vivenciar o desenrolar da história deles.

Ao mesmo tempo em que Emma mostra saber o que quer, Jack ainda mostra confusão em seus sentimentos o que faz Emma ficar impaciente e exigir uma posição final de Jack.

Só que infelizmente quando a leitura te leva de um jeito impensável, quando é prazerosa, gostosa, te envolve de tal maneira, é leve, os autores tem essa mania horrorosa de colocar um ponto final. Assim, sem te avisar ou sem perguntar. Aí eu pergunto; "Por que o livro não poderia ter mais umas 200 páginas?" "Tinha que acabar justo agora?".

Classificação:  ☻☻☻☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

MAR DE ROSAS - NORA ROBERTS - EDITORA ARQUEIRO - 287 páginas

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

OPINIÃO DO LIVRO: "DANÇANDO SOBRE CACOS DE VIDRO"



Que livro é esse? Alguém anotou a placa do caminhão que acabou de me atropelar, e, que deu ré e me atropelou de novo? O que é que é isso?

Agora, se você não pode viver fortes emoções, se você tem questões em deixar o choro fluir, se você não quer se emocionar, não leia esse livro.
 Mas caso contrário, se prepara. Só não esqueça da caixa de lenços eboa leitura.

Ah, você não pode se importar em chorar em espaços públicos, ou então, melhor ler o livro dentro do seu quarto depois que a visita for embora. Ou como você vai justificar que estava chorando por causa do livro?

“Dançando em cacos de vidro” é o romance de estreia de Ka Hancock, uma enfermeira com especialização em psiquiatria e com uma longa experiência profissional com pacientes psiquiátricos e dependentes químicos. Se a estreia foi assim, imagina então o próximo livro?

Então “Dançando em cacos de vidro” é um livro excepcional. Pura emoção numa história cheia de sentimentos, amor, amizade, vida familiar, superação e laços afetivos que nada consegue desfazer.

Apesar de ser um livro forte, você dificilmente vai conseguir dar uma pausa até que seja para se recuperar um pouco. É uma porrada atrás de outra porrada. Daquelas que arrebatam, te derrubam, te fazem chorar, sofrer, torcer e não tem como não se envolver com os personagens.
Lucy Houston é a irmã mais nova, Lily a do meio e Priscila a mais velha. Mickey Chandlrer, um homem alegre e divertido, dono de alguns bares, que foi onde conheceu Lucy e se apaixonaram.

Lucy tem um histórico familiar de câncer de mama muito agressivo e Mickey, um grave transtorno bipolar, também de origem familiar que fez com que sua mãe morresse ainda quando era criança.

Todos os relacionamentos que Mickey tinha acabavam sempre na primeira crise que acabava em uma internação. Mas mesmo assim, o encontro de Mickey e Lucy foi arrebatador. E então eles casaram e assumiram um compromisso de não ter filhos justamente pelo histórico familiar que ambos carregam.

Eles têm um casamento igual ao de todo mundo. Altos e baixos, com algumas intercorrências mais graves por conta da doença de Mickey. Mesmo assim eles resistem firmemente.

Um belo dia essa regra de nunca terem um filho é quebrada o que faz com que o casamento deles passe pelo momento mais difícil dos onze anos em que estão juntos.

Lucy tem certeza plena que Mickey será um pai extraordinário, já o próprio Mickey teme que isso não possa acontecer até pela doença que ele possui.
É a partir desse dilema que o livro ganha contornos dramáticos, tristes e de difícil decisão.

Você a essa altura já está completamente envolvido com os personagens o que fará o seu sofrimento ser ainda maior. Só quem é leitor e se deixa envolver conseguirá entender esse sentimento pelo qual passamos. Como se fosse algum membro da nossa própria família.

Coragem, confiança, dedicação, superação vem trazer um desfecho para essa fantástica, maravilhosa, emocionante e inesquecível história que ficará com certeza marcada em cada um de nós.


Classificação:  ☻☻☻☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

DANÇANDO SOBRE CACOS DE VIDRO -  KA HANCOCK - EDITORA ARQUEIRO - 329 páginas

terça-feira, 27 de outubro de 2015

OPINIÃO DO LIVRO: "O QUE EU QUERO PRA MIM"



Ainda curtindo a minha fase de “ler romances”, me deixei levar pelo novo livro de Lycia Barros, “O que eu quero pra mim”. E posso dizer com propriedade que gostei muito do livro.

Lycia consegue nos passar algo verdadeiro em sua narrativa. Algo que poderia ser vivenciado por qualquer um de nós. Não é uma história ficcional que poderia só acontecer dentro de um livro ou numa novela.

Os dramas e situações pelos quais passam os personagens de Alice, Casseano, Luana, Eamon e o próprio Pietro, filho de Eamon e Luana, são bem verossímeis. E podem acontecer nas melhores famílias. Ou não. Mas são possíveis.

Tudo bem que você pode pensar que é tudo clichê. Aí vai depender do seu ponto de vista. E eu achei que Lycia conseguiu dar o seu toque pessoal nas situações, no enredo e nos desfechos de cada personagem.

Ambientado no Rio e em Londres e narrado em terceira pessoa o romance de Lycia é leitura que flui.

Algumas passagens podem te fazer refletir sobre alguns valores, outras podem te fazer chorar – eu chorei, é óbvio – e outras te jogam com a realidade.

Com certeza em seu clico de amigos, conhecidos haverá uma Alice, uma Luana, um Eamnon, um Casseano.

Amor, traição, amizade, paixão, medo, incertezas e uma busca interna pelo que se quer para si. Tem de tudo um pouco. 


Classificação:  ☻☻☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

O QUE EU QUERO PRA MIM - LYCIA BARROS -  EDITORA ARQUEIRO - 201 páginas

segunda-feira, 6 de julho de 2015

OPINIÃO DO LIVRO: "O MELHOR DE MIM"




Em “O melhor de mim” Nicholas põe em questionamento se um grande amor pode durar por toda uma vida, independentemente das duas pessoas envolvidas terem construído suas vidas afastadas uma da outra.

Amanda e Dawson eram apaixonados um pelo outro. De classes sociais totalmente diferentes conseguiram durante um tempo contornar os desafios e problemas que essa diferença podia acarretar. Ela de uma família tradicional e ele nascido em uma família de criminosos.

Amanda se casa e durante esses 20 anos se tornou mãe de quatro filhos e desistiu da sua carreira profissional. Hoje enfrenta problemas graves em seu relacionamento com o marido que é um dentista renomado, mas que vem se entregando a doses cada vez maiores de álcool desde que a terceira filha do casal morreu vítima de câncer. Do outro lado, depois de Dawson ter causado um acidente e ficar quatro anos preso, ele vai trabalhar numa plataforma de petróleo, e vive numa simples casa isolada onde passa o seu tempo livre lendo e restaurando seu carro, um Mustang 1969.

E depois de 25 anos separados e sem saberem notícias um do outro, eles se reencontram  na cidade onde nasceram para o velório de Tuck, o homem que abrigou Dawson e acobertou o namoro do casal e por isso se tornou o melhor amigo do casal.

É através das cartas deixadas por Tuck que Amanda e Dawson irão se redescobrir, e se deparar com a realidade de suas vidas. Da vida que levam e da vida que nunca aconteceu. Sentimentos represados, dúvidas, o primeiro amor; tudo isso vivido em um fim de semana que pode mudar seus destinos. Ou não.

É uma história muito envolvente onde a certeza de que um amor é muito mais forte do que imaginamos é colocada de uma forma muito intensa o que nos leva a refletir também sobre as armadilhas do amor.   

Classificação:  ☻☻☻☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

O MELHOR DE MIM – NICHOLAS SPARKS – EDITORA ARQUEIRO – 270 páginas

OPINIÃO DO LIVRO: "O GUARDIÃO"



Mais um livro de Nicholas Sparks. E mais uma história de amor com uma pitada – já tinha experimento dessa pitada em “Uma Curva na Estrada” – bem generosa dessa vez de suspense.

Em “O guardião” vamos antes de tudo nos apaixonar por Singer, o filhote de cachorro dinamarquês que Julie recebe quarenta dias depois da morte de seu marido, Jim, com um bilhete dizendo que ele (Jim) sempre cuidará dela. Nessa hora se deduz o óbvio. O “espírito” de Jim está em Jim. Será?

A história nem um pouco clichê e inverossímil começa quando Julie resolve sair de casa depois de não aguentar mais ver o tipo de vida que sua mãe leva e por ter sido assediada por um dos inúmeros namorados da mãe. Mesmo que seja somente na ficção quem nunca viu um filme ou leu um livro onde existe uma mãe assim?

Julie chegou a viver um tempo nas ruas onde aceitava qualquer trabalho até em troca de um prato de comida e um teto para dormir.

Um dia ela conhece Jim num restaurante que pagou pelo seu café e decidiu ajudá-la em arrumar um emprego e um lugar para morar. O tempo passou, ela estava empregada como cabelereira no salão de Mabel, tia de Jim e apaixonada por Jim. Eles se casaram e viveram por seis anos quando o destino prega uma peça e Jim morre vítima de tumor cerebral.

Ela então recebe o presente de Jim – o cachorro dinamarquês – e vai vivendo sua vida da maneira que pode. Quatro anos depois, Julie resolve que está na hora de refazer a sua vida e quem sabe encontrar um novo amor?

Nesse seu dilema ela conhece Richard, um sofisticado engenheiro que faz de tudo para agradá-la e conquista-la de todas as maneiras. Mas existe também, Mike, seu melhor amigo e amigo também de seu falecido marido. Quem nunca viu isso num filme? Mas quem também não ouviu falar na vida real de grandes amizades que tinham uma paixão escondida?

É nessa hora que a tal pitada de suspense é dada. Depois de finalmente fazer sua escolha, Julie acaba provocando um ciúme doentio que acaba desencadeando várias situações e que podem levar a consequências arrasadoras.

O livro é maravilhoso, e se era para provocar lágrimas em algum momento, elas vieram mais fortes no final do livro.

Classificação:  ☻☻☻☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

O GUARDIÃO  – NICHOLAS SPARKS – EDITORA ARQUEIRO – 344 páginas

OPINIÃO DO LIVRO: "UMA CURVA NA ESTRADA"




Definitivamente virei fã de Nicholas Sparks já no primeiro livro. “Uma curva na estrada” foi minha “segunda vítima”, pois devorei o livro em dois dias.

Em “Uma curva na estrada” além de uma história de amor, segredos, paixão, perdão, superação, temos uma pitada de thriller policial, que em minha opinião deixa o livro até ainda mais gostoso de ler.

Nicholas narra o livro em terceira pessoa, mas a narrativa é pontuada por capítulos onde a voz que ouvimos é a de um personagem misterioso, ou seja, é feita em primeira pessoa.

Tudo gira em torno do subxerife Miles Ryan que está ainda tentando superar a morte de sua esposa e que depois de dois anos ainda pensa em descobrir quem atropelou sua esposa e fugiu sem prestar socorro. Ele então conhece Sarah Andrews, uma professora que se mudou para a cidade de New Berne para também superar e refazer a sua vida depois de um divórcio.

Seus caminhos se cruzam quando o filho de Miles, Jonah, apresenta problemas de aprendizado na escola e Sarah resolve ajudar e então chama Miles para uma conversa. A partir daí eles começam a se aproximar e quando se dão conta estão apaixonados. E felizes, pois poderão recomeçar a vida e formar quem sabe uma família.

O tempo passa e Miles e Sarah vão ficando cada vez mais ligados, só que eles não esperavam que fosse existir um segredo que os liga diretamente e que pode acabar com todo o sonho de uma nova família. É nessa hora que o amor será colocado à prova e se verá realmente se ele supera qualquer coisa.

Classificação:  ☻☻☻☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

UMA CURVA NA ESTRADA – NICHOLAS SPARKS – EDITORA ARQUEIRO – 303 páginas

OPINIÃO DO LIVRO: "À PRIMEIRA VISTA"




Sempre ouvi falar de Nicholas Sparks. Depois vi e presenciei a histeria da legião de fãs quando o escritor esteve aqui no Rio de Janeiro na Bienal de 2012.

Eu até tinha aqui em minha biblioteca particular alguns livros de Nicholas não lidos, mas que não tinham ainda passado pelo meu momento ideal de ler um Nicholas. E os leitores irão me entender que cada livro em particular terá o seu momento ideal de ser lido.

Como já vinha de uma “vibe” romântica e me encontrava (ainda estou nela) numa fase de ler romances, vi então que era chegada a hora. Fui ler Nicholas Sparks.

Aleatoriamente escolhi o livro “À primeira vista” e acabei surpreendido para o bem. Tive assim um “amor à primeira vista” pela forma de escrever de Nicholas. E assim que acabei já fui para outro do próprio Nicholas.

“À primeira vista” é um livro com uma narrativa leve, gostoso de ler e que envolve você de uma maneira imperceptível.

A história fala de amor e traz todos os questionamentos que vem no pacote do amor.

O livro começa com a frase que dá nome ao livro: “Será que é possível amar alguém à primeira vista?”. Você então para e tenta responder mentalmente usando sua própria experiência de vida para tentar responder. E ai um filme em modo avançado para pela sua cabeça.

Em “À primeira vista” você vai vivenciar a história de Jeremy, morador de Nova York e que divide um apartamento com seu melhor amigo, Alvin, que acompanha as mudanças da sua vida e suas novas certezas; nunca se mudar de Nova York, não se apaixonar mais e nunca ter filhos. Mas logo depois de uma viagem até uma pequena cidade chamada Boone Creek na Carolina do Norte por conta de uma reportagem investigativa, Jeremy conhece Lexie.

A paixão dos dois vem fulminante e o transforma a ponto de fazer com que todas as suas “velhas” certezas mudem da água para o vinho. Agora ele quer casar, aceita se mudar de Nova York e ainda o transforma em pai. (Não é spoiler).

Com essas mudanças acontecendo em sua nova vida, Jeremy recebe um e-mail misterioso que combinado com vários acontecimentos o que põe em xeque o tamanho dessa paixão.

A partir desses fatos o livro ganha ainda mais elementos sobre a força que uma paixão pode ter e até onde ela pode levar.

Classificação:  ☻☻☻☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

À PRIMEIRA VISTA – NICHOLAS SPARKS – EDITORA ARQUEIRO – 256 páginas

sexta-feira, 10 de abril de 2015

OPINIÃO DO LIVRO: "O PRIMEIRO TELEFONEMA DO CÉU"




Em “O Primeiro Telefonema do Céu” você vai viajar, vai sonhar e se emocionar. Você acaba envolvido de tal maneira que ficará se perguntando e se isso realmente acontecesse com quem eu gostaria de falar. Toca telefone, toca!

Um simples telefonema que Tess Raffery recebe numa sexta-feira qualquer de sua mãe Ruth, que morreu quatro anos antes é o suficiente para transformar a cidade de Coldwater no centro das atenções de todos. Logo depois, outros moradores da cidade afirmam que receberam também telefonemas de pessoas que já morreram.

Isso acaba causando um transtorno para todos os moradores da cidade, que começa a receber visitantes de todo o país com a esperança de também poder falar com alguém que já morreu e foi importante eu sua vida. É claro que isso faz despertar todos os sentimentos possíveis. Principalmente o sentimento da fé, do acreditar.

Até que ponto uma verdade pode se transformar numa mentira? Até que ponto uma mentira pode se transformar numa verdade?

Essas são as principais questões que podem surgir. Será que tanto a fé e a força de vontade de muitas pessoas podem fazer acontecer algum milagre?

Você acaba se questionando e até entendendo em parte como as religiões mexem com as crenças das pessoas, como elas podem produzir uma verdade imaginária, como uma pessoa consegue contagiar a outra através da sua própria crença e fé.

É claro que no meio desse turbilhão de moradores e peregrinos que vão chegando à cidade, existe um morador, um ex-piloto, Sully Harding que desconfia de tudo e principalmente da fé das pessoas de que o mundo é melhor e de que isso tudo está acontecendo. Pois para ele o mundo conspirou contra ele, o acusou e condenou por um crime que ele não cometeu, ele quase morreu num acidente aéreo e sua esposa faleceu num acidente de carro. E quando seu filho pequeno começa a esperar pelo telefonema de sua mãe, Sully toma como missão provar que tudo é uma farsa.

“O Primeiro Telefonema do Céu” é um livro para você rever valores sobre a fé das pessoas e até seus próprios valores.

Classificação:  ☻☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

O PRIMEIRO TELEFONEMA DO CÉU – MITCH ALBOM - EDITORA ARQUEIRO -  288 páginas

quarta-feira, 8 de abril de 2015

OPINIÃO DO LIVRO: "PERDAS E DANOS"




“Perdas e Danos” é daqueles livros que entram para a lista dos livros que você deve ler antes de morrer.

A autora, Diane Chamberlain, mais uma vez usa a técnica (usada no seu outro livro que acabei de ler “Segredos e Mentiras”) de separar os capítulos pelos personagens, o que torna a leitura muito agradável. São várias vozes falando com você.

A história é encantadora. Emocionante. Angustiante. Triste. Alegre. Várias emoções. Uma montanha russa de emoções.

Você vai abraçar essa história como se abraça uma pessoa que você ama.

Um pai jovem, Travis, que enquanto seus amigos de farra estão curtindo seus 20 e pouco anos, está em casa trocando fraldas e tentando de tudo para sustentar sua filha, Bella. Ele tão jovem já conheceu e perdeu seu grande amor, mas lutou contra todos e tudo para ficar com a guarda da filha e ganhou essa primeira batalha.

Mas com a crise econômica ele perde o emprego e a casa onde morava provocado por um incêndio onde sua mãe morre. – Não é spoiler.

Ele então vai morar com sua filha em um acampamento para trailers onde conhece uma mulher que promete ajuda-lo. A partir daí Travis é obrigado a fazer uma escolha, que pode mudar ou não sua vida e de sua filha. Nesse percurso ele conhece Roy e Erin.

E é nesse momento que todos os dilemas, valores, medos vem à tona. Tudo é um risco. E é aí que você sente o amor verdadeiro entre pai e filha.

Bravo.

Classificação:  ☻☻☻☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

PERDAS E DANOS  – DIANE CHAMBERLAIN – EDITORA ARQUEIRO – 248 páginas

OPINIÃO DO LIVRO: "SEGREDOS E MENTIRAS"




“Segredos e Mentiras” é um livro tenso. Não no sentido que estamos acostumados. Mas prepare-se para fortes emoções. E se prepara para se emocionar e chorar, é claro.

Três mulheres diferentes, mas fortemente unidas. Uma amizade de décadas. Noelle, Emy e Tara. Que acreditam que não possuem segredo algum. Uma sabe tudo sobre a outra. As filhas de Tara e Emy amigas.

Quando numa noite, Noelle toma um coquetel de remédios fatal – isso não é spolier, pois está até na orelha do livro – e suas amigas que antes achavam que a conheciam profundamente, estranham o acontecido e tentam juntas achar as respostas e o que pode ter levado Noelle a cometer tal ato. Ela que nunca tinha dado nenhum indício de nada.

E nessa busca elas vão com o tempo descobrindo que a verdade, que o suicídio de Noelle é a consequência de um grave erro cometido por ela e escondido a todo custo de Tara e Emy.

Os capítulos são divididos entre alguns personagens da história o que dá um toque especial à história.

Você vai lidar com várias questões do ser humano; até onde vai uma amizade, uma mentira justifica preservar alguém, uma verdade justifica destruir alguém? Verdade x Mentira o que você escolheria? Até onde o amor por uma pessoa pode mudar até a forma de você encarar uma situação? E o perdão até onde pode ser aceito?

Você vai sofrer e se envolver de tal forma que a leitura nem será sentida. Vai até tentar direcionar Tara a fazer isso, ou a Emy a fazer aquilo. Vai temer por vidas. Vai se angustiar. Mas todas essas sensações valem a pena, mesmo que você acabe chorando no final.

Classificação:  ☻☻☻☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

SEGREDOS E MENTIRAS  – DIANE CHAMBERLAIN – EDITORA ARQUEIRO – 285 páginas


terça-feira, 7 de abril de 2015

OPINIÃO DO LIVRO: "UM CERTO VERÃO"



Foi uma surpresa ler um David Baldacci que eu não conhecia. Não conhecia no sentido de ler algo que não fosse um thriller aos quais estamos acostumados. Pelo menos eu sim.

“Um certo verão” é daqueles livros que vão te fazer soluçar. Se possível leia em ambientes fechados, tipo, seu quarto, na sua sala se não tiver mais ninguém. Não corra o risco que eu corri. Eu disfarcei bem.

Fantástico. Amoroso. Perverso em alguns momentos, diria até cruel. Carinhoso. Emocionante. Tocante. Envolvente. Que livro bonito.

E aí vem aquela pergunta: Por que eu não li esse livro antes? Não faça isso você.

“Um certo verão” é um livro que vai mostrar que um amor nunca morre, mas que você também pode ter uma segunda chance em sua vida sem que você tenha que cimentar o seu passado e fingir que passado é apenas passado. Vai mostrar o amor e a família, e, como eles sofrem e se transformam e interagem. Vai contar uma verdadeira amizade, descobertas, memórias, respeito, separação, sofrimento, reconhecimento, superação.
São tantos os ingredientes desse lindo livro que fazem ele ser IMPERDÍVEL.

O único ponto negativo é que o livro acaba. E deixa um gostinho de “um certo outono”; “um certo inverno”; “uma certa primavera”; isso tudo para continuarmos curtindo Jack, Mikki, Jackie, Cory, Liam, Jenna e Sammy.

Classificação:  ☻☻☻☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

UM CERTO VERÃO  – DAVID BALDACCI – EDITORA ARQUEIRO – 271 páginas

segunda-feira, 6 de abril de 2015

OPINIÃO DO LIVRO: "PRIMAVERA ETERNA"




Em “Primavera Eterna” a autora Paula Abreu nos oferece uma história tipo sessão da tarde. Ou seja, light, gostosa de se ler e que retrata os sonhos de uma menina, Maia, de 12 anos que numa paixão à primeira vista vê no menino Diogo o seu príncipe encantado. Futuro: casamento, filhos, dois e loiros.

O tempo passa, Maia cresce. Tem vários relacionamentos, mas nunca tirou da cabeça a sua primeira paixão: Diogo.

Maia hoje já adulta é uma publicitária que resolve arriscar. Resolve talvez preencher as lacunas ainda em branco da sua vida. Resolve ir atrás de respostas e principalmente de resgatar a si mesma.

Classificação:  ☻☻☻

☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo

PRIMAVERA ETERNA – PAULA ABREU - EDITORA ARQUEIRO - 124 páginas