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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

ESTAMOS DE FÉRIAS!!!






Queridos Viciados em Livros, 

Estaremos em recesso e férias (depois de 8 anos sem tirar uma) do período de 26.12 a 09.02.

A equipe de uma só pessoa agradece o carinho durante 2014 e até a nossa volta, ou melhor, a minha volta. 

quarta-feira, 30 de julho de 2014

ENCONTRO COM A VICIADOS EM LIVROS!



Sei que não sou a Fátima Bernardes, mas também tenho o meu encontro. 

Quem da Viciados em Livros vai? 

ENCONTRO COM A VICIADOS EM LIVROS!!

DIA 23.08 - BIENAL DO LIVRO SÃO PAULO

NA FILA DE AUTÓGRAFOS DO MESTRE COBEN

Valeu Editora Arqueiro por esse presente!


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

SORTEIO DO LIVRO: "CARTAS DE AMOR"


Saindo do forno, a Viciados em Livros e a Editora Arqueiro trazem mais uma promo para vocês dentro da nova temporada de promoções 2014 "Eu Quero +1 livro na estante.

"UMA CARTA DE AMOR" - Nicholas Sparks 

Para participar basta entrar na aba "Promoções - Sorteie.me" ou acessar pelos links abaixo, sendo o maior próprio para tablets e smartphones.

https://www.sorteiefb.com.br/tab/promocao/311512

http://bit.ly/UmaCartaDeAmor

sábado, 9 de novembro de 2013

OPINIÃO DO LIVRO: "PRIVATE - SUSPEITO Nº1"



Quando achamos que James Patterson não pode mais nos surpreender ele vai lá e nos surpreende.

Nesse terceiro livro da série Private - anteriormente tivemos Private e Private - Missão Jogos Olímpicos - Patterson nos brinda com uma história sensacional, na verdade mais uma. 

A série veio para ficar. Com seus capítulos curtos que dão um ritmo voraz a narrativa o leitor se delicia com a rapidez com que as coias acontecem. Não há tempo para muitos detalhes de cena, e na verdade nem precisa. A ação é o protagonista aqui e ela representa muito bem o seu papel. 

Cada final de capítulo é a deixa para o próximo. É como se estivéssemos assistindo a um filme de ação. 

Jack Morgan o real protagonista - a ação como protagonista foi apenas uma força de expressão que procurei usar - é carismático como os outros personagens criados por Patterson.

E essa é uma das magias de ler JP. Dificilmente você não vai gostar de Jack.

Nessa história ele se vê como suspeito nº1 do assassinato de sua ex-secretária e ex-namorada, Coleen, que é encontrada morta em sua cama. 

São algumas reviravoltas enquanto Jack toca o dia a dia de sua agência internacional de investigação. São quatro histórias que correm em paralelo. Além da trama envolvendo Jack como suspeito de assassinato, temos um mafioso que decide cobrar uma dívida de Jack, um jovem astro do cinema que é acusado de abuso sexual além de um assassinato num hotel leva a agência a investigar uma série de crimes envolvendo uma agência de garotas de programa. 

Com certeza isso faz com que "Private - Suspeito nº1" seja uma leitura mais do que recomendada. 

Classificação:  ☻☻☻☻☻
  
☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo  

PRIVATE - SUSPEITO Nº 1 - JAMES PATTERSON - EDITORA ARQUEIRO - 219 páginas

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

OPINIÃO DO LIVRO: "ESCOLA: O REBELDE ESTÁ DE VOLTA"


Sim, é um livro infantojuvenil. Não, não sou jovem. Sim, eu adorei o livro. Quebre você também esse estigma - se é que ele existe - de que você já passou da fase de ler esse tipo de livro. Engana-se quem pensa assim.

James Patterson, autor consagrado no ramo policial e que já vendeu milhões de seus livros dentre as várias séries - Clube das Mulheres contra o Crime, Alex Cross e a mais recente Private - também escreve para jovens e cumpre com maestria o papel de entreter, divertir e encantar. 

Em "Escola: o rebelde está de volta", você vai acompanhar novamente as aventuras e trapalhadas de Rafa Khatchadorian em mais um ano escolar. 

O livro mistura ilustrações de Laura Park que dão um toque todo especial a narrativa é simplesmente divertidíssimo. 

Rafa, sua mãe, Georgia (sua irmã) e Leo Caladão (seu amigo imaginário)  estão se mudando de cidade e de escola e só aí dá para você imaginar nas trapalhadas pelas quais ele vai passar.

O livro conta o dia a dia de Rafa e a sua adaptação ou sua tentativa de adaptação a sua nova escola, sua nova casa e sua nova cidade. 

Como diz Rafa: "Esta é a minha história de loucura escolar!"

É uma leitura gostosa, para entreter, divertir e que deixa - pelo menos em mim deixou novamente - um gostinho de quero mais. E quem vira fã - como eu virei dessa série - ficamos torcendo para que possamos acompanhar Rafa até ele se formar na Faculdade. E o bom nisso tudo é que teríamos muitos anos pela frente de diversão. 

Para os jovens é um livro que pode vir a incentivar mais sua leitura. Para os não tão jovens é uma maneira de voltar a viver e sentir esses momentos nem que seja por quanto durar sua leitura. 


Classificação:  ☻☻☻☻☻
  
☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo  

ESCOLA: O REBELDE ESTÁ DE VOLTA - JAMES PATTERSON - EDITORA ARQUEIRO - 263 páginas


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

OPINIÃO DO LIVRO: "VISÃO MORTAL"



Cá estou eu novamente com essa difícil tarefa. Escrever uma resenha para o 19º livro da série mortal. Ou melhor da incrível série mortal. 

J.D Robb - eu sou muito suspeito dizendo isso - vai mais uma vez construíndo uma trama fantástica.

Eve Dallas, Peabody, Roarke, fichas de crédito, tubo secador de corpo, mendingos que tem licença para pedir esmolas - Será que um dia vamos chegar a isso? - tele-links e uma vidente. Sim uma vidente.

Ela é o elo da história. Assassinatos e uma vidente. E claro, uma policial obstinada na procura do assassino que se rende e aceita a ajuda da tal vidente. E claro do seu marido, Roarke que em todos os seus casos acaba envolvido de alguma maneira uma vez que ele é dono de quase todo o mundo. Digamos uma espécie de Eike Batista - na sua época farta - ao cubo.

Peabody que agora é detetive ganhou mais espaço para mostrar seus dotes e talentos da época em que era apenas uma policial sem muita liberdade. 

O timing do livro é ótimo. E nesse livro J.D Roob mostrou que sabe emocionar, tanto que me vi chorando em algumas boas partes do livro. 

Não lembro de ter descoberto o assassino dos outros dezoito livros da série, lembro que desconfiava de um, de outro, mas em "Visão Mortal" tenho certeza que você vai se surpreender com o desfecho da trama. 

Leitura mais do que recomendada.

EU INDICO!

Classificação:  ☻☻☻☻☻
  
☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo  

VISÃO MORTAL - J.D. ROBB - EDITORA BERTRAND- 461 páginas

quinta-feira, 18 de julho de 2013

OPINIÃO DO LIVRO: "8ª CONFISSÃO"



Será que consigo escrever alguma coisa diferente sobre James Patterson? Difícil.....

JP traz de volta o "Clube das Mulheres contra o Crime" numa história, ou melhor, em mais uma história de alucinar. 

Um crime envolvendo a alta sociedade. Um crime envolendo um sem-teto. Uma explosão (não é spoiler). Duas caçadas. Romance. Ciúmes.

Conforme os capítuos vão passando você vai se questionando algumas coisas. Chega uma hora que você fala, puxa será que ele deu essa mancada? Ledo engano. Sua resposta estará algumas páginas depois. Não tem erro. JP é o cara.   

JP consegue nos prender desde o prólogo até o ponto final derrdeiro com toda a sua maestria em nos contar uma história cheia de mistérios, separada por capítulos curtos e sem tempo de parar para respirar. 

Sinceramente queria descobrir o que esse autor tem e onde ele busca tanta inspiração. Seus livros (todos eles) tem esse encanto. 

Classificação:  ☻☻☻☻☻
  
☻ Péssimo ☻☻ Ruim ☻☻☻ Bom ☻☻☻☻ Muito Bom ☻☻☻☻☻ Ótimo  

8ª CONFISSÃO - JAMES PATTERSON - EDITORA ARQUEIRO - 192 páginas

quinta-feira, 27 de junho de 2013

CONCURSO CULTURAL: "INSURGENTE"

Concurso de caráter cultural que será realizado no blog da Viciados em Livros, no período de 27/06/2013 a 30/07/2013, (PRORROGAMOS)  organizado e promovido pela Viciados em Livros em parceria com a Editora Rocco.

1. Participação: poderá participar deste concurso toda e qualquer pessoa física, maior de 18 anos que possua uma conta/perfil no Facebook (https://www.facebook.com/) e esteja curtindo a página da Viciados em Livros e da Editora Rocco, exceto colaboradores ou funcionários da Editora Rocco. 

1.2. Para concorrer, o participante deverá responder a seguinte pergunta em até 7 linhas: "O que te faz ser Insurgente ? e curtir a fanpage Viciados em Livros (https://www.facebook.com/viciadosemlivros) e também a fanpage oficial da Editora Rocco (https://www.facebook.com/editrocco) e compartilhar publicamente o post da promoção no Facebook através do botão existente no próprio blog abaixo desse regulamento.

1.3. SÓ SERÃO ACEITAS FRASES RESPONDIDAS AQUI NO BLOG

1.4. O mesmo usuário pode enviar mais de uma resposta.

1.5. NO FINAL DA FRASE ENVIADA DEVE CONSTAR UM E-MAIL DE CONTATO

2. Serão desclassificados usuários que postarem nos comentários conteúdo considerado inapropriado, pelos membros da comissão julgadora Viciados em Livros e da Editora Rocco, ou que afronte as regras deste regulamento, tais como: 
(a) Uso de frases indecorosas, preconceituosas, desrespeitosas, discriminatórias, injuriosas, caluniosas, difamatórias e/ou que de qualquer outra forma atentem contra a dignidade, a imagem, a reputação, a honra, a moral, a integridade ou direito de qualquer pessoa - incluindo-se pessoas jurídicas - independentemente de nacionalidade, etnia ou religião; 
(b) Uso de texto com direitos autorais de terceiros, pessoa física ou jurídica, cujo participante não possua o direito de reprodução ou apropriação;
(c) Caso envie tais tipos de conteúdo, o participante será o único responsável pelas repercussões e pelos danos decorrentes de tal ato, isentando a ORGANIZADORA de qualquer responsabilidade;

3. Julgamento: encerrado o prazo de participação, a comissão julgadora da Viciados em Livros em conjunto com a Editora Rocco analisarão todas as respostas enviadas e, considerando critérios como originalidade e adequação ao tema proposto, premiará a resposta mais inusitada e engraçada. 

4. Premiação: 1 exemplar do livro "INSURGENTE" - Veronica Roth.

4.1. O prêmio é intransferível, não sendo possível a realização de troca. O ganhador será notificado por e-mail que deverá constar no final da resposta e também na própria timeline da Viciados em Livros, e deverá responder informando por e-mail os dados pessoais necessários, tais como NOME COMPLETO, ENDEREÇO COMPLETO, CPF, e colocando no assunto: LIVRO INSURGENTE.

4.2. NÃO SERÃO ACEITOS E-MAILS SEM O NOME DO LIVRO NO ASSUNTO

4.3. Mediante a confirmação do recebimento das informações requeridas acima, o prêmio será enviado via Correios pela Viciados em Livros. 

4.3. Caso o ganhador não informe os dados solicitados, no prazo de 03 (três) dias, ele será desclassificado, e um novo participante será escolhido seguindo os mesmos critérios supracitados.

5. Divulgação: o participante vencedor poderá ter seu nome e material enviado (texto e/ou fotografia) divulgados através da página oficial da Viciados em Livros e ou da Editora Rocco.

6. Considerações finais: os participantes deste concurso autorizam a Viciados em Livros e a Editora Rocco a fazer uso de suas imagens, respostas e nomes para a divulgação do mesmo através de qualquer meio de comunicação existente ou que possa vir a existir. 

6.1. A simples participação neste concurso de incentivo a criatividade implica no total conhecimento e aceitação irrestrita deste regulamento.

6.2. Quaisquer dúvidas, divergências ou situações não previstas neste regulamento, serão julgadas e decididas pela comissão julgadora referida neste regulamento, e havendo necessidade, a decisão será divulgada na fan page oficial da Viciados em Livros (https://www.facebook.com/viciadosemlivros). 

6.3. Caberá ao participante declarar ser autor do material apresentado, assumindo toda responsabilidade por eventuais reivindicações de terceiros. 

6.4. Tendo em vista as características inerentes ao ambiente da Internet, a Viciados em Livros e a Globo Livros não tem como garantir que o acesso ao Blog, inclusive a este concurso, esteja livre de invasões, interrupções ou suspensões, ocasionadas por casos fortuitos, internos ou externos, casos de força maior ou por outros casos não inteiramente sujeitos ao seu controle, se eximindo de qualquer responsabilidade proveniente de tais fatos e/ou atos. 

6.5. A participação neste concurso implica em concordar com todas as normas contidas no presente regulamento.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

DICAS DE PORTUGUÊS: O USO DA VÍRGULA - PARTE IV


DICAS DE PORTUGUÊS - O USO DA VÍRGULA - PARTE IV

A vírgula deve ser usada para separar os incisos explicativos, retificativos ou continuativos (por exemplo, ou melhor, isto é, a saber, ou antes, aliás, digo, por assim dizer, além disso…): “O gerente era muito respeitado, ou melhor, muito temido.” “Ele deve, por exemplo, ouvir mais os seus funcionários.”

****** 

A vírgula deve ser usada para separar orações intercaladas: “Só o presidente, creio eu, pode resolver este caso.” “A diretoria, convém lembrar, não se reúne há três meses.”

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A vírgula deve ser usada para separar termos deslocados: “A sala, acredito que já tenha sido alugada.” (acredito que a sala já tenha sido alugada); “Os inspetores, parece que não chegaram.” (parece que os inspetores não chegaram).

Observações:

a) A vírgula também deve ser usada em caso de PLEONASMO ou ANACOLUTO.

1 – Aos empregados, o nosso sucesso lhes devemos. (Pleonasmo=repetição);

2 – Dinheiro, quem não está precisando disto? (Anacoluto).

*******

A vírgula pode ser usada também para marcar a supressão do verbo: “Tu buscas a terra e eu, os céus.” (busco); “Ele não nos entende nem nós, a ele.” (entendemos).

******

A vírgula deve ser usada para separar o nome da localidade nas datas: ”Rio de Janeiro, 9 de setembro de 2012.

Fonte: Professor Sergio Nogueira

quinta-feira, 23 de maio de 2013

DICAS DE PORTUGUÊS: O USO DA VÍRGULA - PARTE III


DICAS DE PORTUGUÊS: O USO DA VIRGULA - PARTE III

A vírgula DEVE ser usada quando o adjunto adverbial (de tempo, de lugar, de modo…) estiver deslocado: “O técnico analisou o problema no seu último relatório.” (ordem direta – sem vírgula); “No seu último relatório, o técnico analisou o problema.” (adjunto adverbial deslocado); “O técnico, no seu último relatório, analisou o problema.” (adjunto adverbial deslocado).

Observação:

Esta regra não é rígida. A vírgula pode ser omitida, principalmente em frases curtas e com adjuntos pequenos: “Ontem, os representantes visitaram o sindicato.” Ou “Ontem os representantes visitaram o sindicato.”

******

A vírgula deve ser usada quando a oração adjetiva é EXPLICATIVA: “Dr. José Cláudio dos Santos, que é o coordenador do projeto, viajou a São Paulo.” “Nossa empresa, que foi fundada em 1988, já apresenta um alto faturamento.” “A natureza deve ser respeitada pelo homem, que é um ser mortal.” (= todo homem é mortal)

Observações:

a) – O APOSTO EXPLICATIVO também deve ficar entre vírgulas: “O coordenador do projeto, Dr. Paulo Henrique de Assis, viajou a serviço.” (=cargo exclusivo); “Nossa empresa, a maior fabricante de calçados do Brasil, pretende desenvolver outras atividades.”

b) – A vírgula DEVE SER EVITADA quando a oração adjetiva é RESTRITIVA: “Devemos respeitar o homem que trabalha.” (não é todo homem que trabalha); “Não encontrei os documentos que você me enviou.” (aqueles que você me enviou).

Observe a importância da vírgula neste caso: “Os funcionários, que se dedicaram à empresa, devem ser aumentados.” (entre vírgulas – oração EXPLICATIVA = todos se dedicaram e serão aumentados) – “Os funcionários que se dedicaram à empresa devem ser aumentados.” (sem vírgula – oração RESTRITIVA = só os que se dedicaram devem ser aumentados).

******

A vírgula deve ser usada para separar o VOCATIVO (expressão de chamamento): “Deve, Sr. Presidente, confiar nestas ideias.” “Meus caros amigos, não sei se fui claro.”

Observe a importância da vírgula: “Dr. José Carlos vem aqui. (sem vírgula – é uma afirmação) – “Dr. José Carlos, vem aqui.” (com vírgula – é um chamamento)

Observações:

Não devemos separar com vírgula:

a) SUJEITO e VERBO: “Os computadores podem acarretar duas consequências.”

b) VERBO e COMPLEMENTOS: “Os computadores podem acarretar duas consequências.” “Comunicamos aos presentes a chegada do Diretor.”

c) ORAÇÃO PRINCIPAL e ORAÇÃO OBJETIVA: “Ele disse que não viria.” “Não sabemos quando eles voltaram.” “Solicitamos a V.Sa. que permaneça na sala.”

Fonte: Professor Sérgio Nogueira

quarta-feira, 22 de maio de 2013

DICAS DE PORTUGUÊS: O USO DA VÍRGULA - PARTE II


DICAS DE PORTUGUÊS: O USO DA VÍRGULA - PARTE II

A vírgula deve ser usada antes das conjunções ADVERSATIVAS (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto) e CONCLUSIVAS (logo, portanto, por isso, por conseguinte, então): “Ele sempre se dedicou à empresa, porém nunca foi promovido.” “Ele sempre se dedicou à empresa, por isso será promovido.”

Observações:

a) – As conjunções ADVERSATIVAS e CONCLUSIVAS, quando deslocadas, devem ficar entre vírgulas: “Ele sempre se dedicou à empresa, nunca foi, porém, promovido.” “Ele sempre se dedicou à empresa, será, portanto, promovido.”

b) – A conjunção POIS, com o valor CONCLUSIVO, deve ficar entre vírgulas: “Ele sempre se dedicou à empresa, será, pois, promovido.” (= portanto)

c) – A conjunção POIS, com o valor EXPLICATIVO ou CAUSAL, pode ou não vir antecedida de vírgula: “Ele deverá ser promovido, pois se dedica à empresa.” (= porque)

*******

A vírgula PODE ser usada para separar a oração principal da subordinada adverbial (causal, concessiva, condicional, final, temporal…): “Ele foi promovido, porque sempre se dedicou à empresa.”(causal); “Ele foi promovido, embora não se dedicasse muito à empresa.”(concessiva); “Eles só será promovido, caso se dedique mais à empresa.”(condicional); “Ele desenvolveu o projeto, conforme nós orientamos.”(conformativa); “Ele tem se dedicado muito, para que possa ser promovido.”(final); “Ele só assinará o contrato, quando receber toda a documentação.”(temporal).

Observações:

a) – A vírgula DEVE ser usada quando a oração adverbial estiver deslocada: “Embora não se dedicasse à empresa, ele foi promovido.” “Solicitamos, caso seja possível, o seu comparecimento a este setor.” “Conforme nos foi solicitado, estamos enviando todos os documentos.” “Os computadores, quando foram introduzidos na empresa, trouxeram várias consequências.”

b) – A vírgula DEVE ser usada quando a oração reduzida* estiver deslocada:

“Encerrado o prazo, adotamos novas medidas.” (reduzida de particípio); “Os representantes, gritando muito, encerraram a reunião.” (reduzida de gerúndio); “Ao reduzir o déficit, pudemos pensar em desenvolvimento.” (reduzida de infinitivo).

* Oração reduzida não apresenta conectivo e o verbo aparece nas formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.

Fonte: Professor Sergio Nogueira

segunda-feira, 20 de maio de 2013

DICAS DE PORTUGUÊS: ERROS GRAMATICAIS FAMOSOS


DICAS DE PORTUGUÊS: ERROS GRAMATICAIS FAMOSOS

As frases a seguir são de propagandas famosas.

Vem pra Caixa você também.

Você quer um desconto? Faz um 21!

Obedeça sua sede.

O primeiro pagamento só daqui 45 dias.

Quem lê, sabe.

Vota Brasil.

Vamos dividir a resposta em três partes:

1ª) Nos dois primeiros exemplos, encontramos o mesmo problema. É um vício de linguagem muito característico do português falado no Brasil. É o chamado duplo tratamento (=mistura de 2a com 3a pessoa).

O pronome “você” vem de “vossa mercê”. Trata-se de um pronome de tratamento. Faz concordância na 3ª pessoa (=você vem, você faz, você fala…), embora se refira ao receptor da mensagem (substitui o pronome “tu” = 2ª pessoa do discurso).

A mistura ocorre na hora de usarmos o verbo no imperativo afirmativo. Enquanto a 2ª pessoa vem do presente do indicativo sem o “s” (=vem tu, faze ou faz tu, fala tu), a 3ª pessoa vem do presente do subjuntivo:

que você venha – venha você;

que você faça – faça você;

que você fale – fale você.

Assim sendo, num texto formal em que se fizesse necessário o uso culto da língua portuguesa, deveríamos dizer:

Venha para Caixa você também;

Você quer um desconto? Faça um 21.


2ª) Nos exemplos 3 e 4, houve a omissão indevida da preposição “a”. O verbo “obedecer” é transitivo indireto. Se você realmente obedece, sempre deverá obedecer “a” alguma coisa. A mesma propaganda diz que “a imagem não é nada”. Pelo visto, para os autores da frase, a preposição também não é. O certo seria “Obedeça a sua sede”. O uso do acento da crase, nesse caso, é facultativo.

No exemplo 4, também está faltando a preposição. Tudo é “daqui a”: “O primeiro pagamento só daqui a 45 dias”.


3ª) Os dois últimos exemplos já foram comentados nesta coluna. Evitando voltar às velhas discussões sobre o assunto, repito apenas a minha opinião.

Em “Quem lê, sabe”, não deveríamos usar a vírgula, pois separa o sujeito do predicado: “Quem lê sabe”; “Quem bebe Grapete repete”.

Em “Vota Brasil”, falta a vírgula. O termo “Brasil” não é o sujeito da oração. É vocativo. A forma verbal (= vota) está no imperativo. Deveríamos escrever: “Vota, Brasil”.

Fonte: Professor Sergio Nogueira

quinta-feira, 16 de maio de 2013

DICAS DE PORTUGUÊS: CONCORDÂNCIA COM O VERBO SER


DICA DE CONCORDÂNCIA: Verbo SER
a) Quando não há sujeito (=referindo-se a tempo ou a espaço), deve concordar com a palavra seguinte: “É uma hora da tarde.” “SÃO duas horas da tarde.” “SÃO treze horas.” “DEVE SER meio-dia e meia.” “PODERIAM SER doze horas e trinta minutos.” “ERAM dez para as três.” “SÃO treze quilômetros até o centro da cidade.”
Quanto aos dias do mês, para evitar a velha polêmica “hoje é ou são oito de julho”, sugerimos: “Hoje É dia oito de julho.” “Amanhã SERÁ dia nove.”
b) Se o sujeito estiver no singular e o predicativo no plural (ou vice-versa), a concordância se faz de preferência no PLURAL: “Tudo SÃO hipóteses.” “O problema ERAM as chuvas.” “O resultado da pesquisa FORAM números assustadores.” “Esses dados SÃO parte de um relatório elaborado pela comissão especial do Senado.” “As cadernetas de poupança ERAM a melhor garantia para o futuro.” “Estas providências  FORAM a salvação da empresa.”
c) Se o sujeito for nome de pessoa ou pronome pessoal, o verbo deve concordar com o SUJEITO: “Beto ERA as esperanças do time.” “Fernando Pessoa É muitos poetas ao mesmo tempo.” “EuSOU o responsável.” “Ele é forte, mas não É dois.”
d) Se o predicativo for nome de pessoa ou pronome pessoal, o verbo concorda com o PREDICATIVO: “As esperanças do time ERA o Beto.” “O responsável SOU eu.” “Os escolhidos FOMOS nós.”
e) Se houver dois pronomes pessoais, o verbo SER concorda com o primeiro: “Eu não SOU você.” “Ele não É eu.” “Nós não SOMOS vocês.”
f) Nas frases interrogativas, o verbo SER concorda com o predicativo: “Quem SÃO os convocados?” “Quem FORAM os responsáveis?” “Que SÃO seis meses?”
g) Quando o sujeito for o pronome relativo que, o verbo fica no SINGULAR: “Eu moro neste edifício, que em breve SERÁ só escombros.” “Esta empresa, que hoje É só demissões, já foi líder de mercado.”
h) Se o predicativo for o pronome demonstrativo oo verbo SER fica no SINGULAR: “Inimigos Éo que não lhe falta.” “Eleições diretas É o que o povo queria.”
i) Antes de muito, pouco, bastante, demais…(=indicação de preço, quantidade, medida, porção ou equivalente), o verbo SER fica no SINGULAR: “Mil dólares É MUITO por este trabalho.” “Dez quilômetros É DEMAIS para mim.” “Duas lutas SERÁ POUCO para ele ganhar experiência.”

Fonte: Professor Sergio Nogueira

terça-feira, 14 de maio de 2013

DICAS DE PORTUGUÊS: EXPRESSÕES

EXPRESSÕES

"Pernas, pra que vos quero?"

Há uma expressão que provoca calafrios e é usada justamente em situações em que se está apavorado com algo: "Eu,heim?!! Pernas pra que te quero!".

O "Nossa língua portuguesa" foi às ruas e propôs as seguintes frases aos passantes, pedindo-lhes que dissessem qual consideravam correta:

Pernas, pra que te quero?

Pernas, pra que vos quero?

Observem: "pernas" é plural e "te" é singular. Logo, essas palavras, sendo de número diverso, não combinam.

A expressão correta é, portanto, "pernas, pra que vos
quero?".

GROSSO MODO

Outra expressão, também muito usada, é "grosso modo". Normalmente as pessoas dizem "a grosso modo". Mas a expressão é latina e deve ser dita na forma original, "grosso modo", que significa "de modo grosseiro, impreciso.

Fonte: Professor Pasquale

segunda-feira, 13 de maio de 2013

DICAS DE PORTUGUÊS: QUEM É "VOCÊ": SEGUNDA OU TERCEIRA PESSOA?

QUEM É "VOCÊ": SEGUNDA OU TERCEIRA PESSOA?

O pronome "você" pertence à segunda pessoa ou pertence à terceira pessoa do singular? 

Veja o exemplo que temos neste trecho da canção "Ana Júlia", de Marcelo Camelo e gravada por Los Hermanos:

Quem TE vê passar assim por mim
não sabe o que é sofrer
ter que ver VOCÊ assim
sempre tão linda
contemplar o sol do TEU olhar
perder VOCÊ no ar
na certeza de um amor
me achar um nada.

É bom lembrar a origem da palavra "você": Vossa Mercê > Vossemecê > Vosmecê > você

De início o pronome de respeito "Vossa Mercê" era um pronome de formalidade, mas acabou se tornando, no Brasil, pronome de intimidade, que se usa entre iguais.

Em Portugal a situação é diferente:

"você" é ou pronome de respeito, ou um pronome relativamente neutro. "Você" conjuga verbo na terceira pessoa:


Você é
você pode
você diz

Em se tratando de língua padrão, os pronomes associados devem ser da terceira pessoa: "seu", "o", "a", "lhe" etc.

Ocorre que, na estrutura do discurso, "você" é a pessoa a quem se fala e, portanto, da segunda pessoa.

Para que não fique nenhuma dúvida: na estrutura do discurso, "você" é da segunda pessoa, é o interlocutor; por outro lado, "você", como os demais pronomes de tratamento (senhor, vossa senhoria etc.), pede o verbo conjugado na terceira pessoa, e não na segunda pessoa.

Fonte: Professor Pasquale

domingo, 12 de maio de 2013

DICAS DE PORTUGUÊS: APOSTO x VOCATIVO

APOSTO X VOCATIVO

Aposto

Primeiramente, vejamos o que é aposto. Observe a frase a seguir:

Manoel, português casado com minha prima, é um ótimo engenheiro.

Veja que o trecho “português casado com minha prima” está explicando quem é o sujeito da oração “Manoel”. Esse trecho é o aposto da oração.

Observe a próxima:

Foram eles, os meninos, que jogaram a bola no seu quintal ontem.

Mais uma vez temos um trecho (aposto) “os meninos” explicando um termo anterior: Foram eles... Eles quem? Os meninos.

Podemos concluir que o aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo.

Há alguns tipos de apostos:

• Explicativo: usado para explicar o termo anterior: Gregório de Matos, autor do movimento barroco, é considerado o primeiro poeta brasileiro.

• Especificador: individualiza, coloca à parte um substantivo de sentido genérico: Cláudio Manuel da Costa nasceu nas proximidades de Mariana, situada no estado de Minas Gerais.

• Enumerador: sequência de termos usados para desenvolver ou especificar um termo anterior: O aluno dever ir à escola munido de todo material escolar: borracha, lápis, caderno, cola, tesoura, apontador e régua.

• Resumidor: resume termos anteriores: Funcionários da limpeza, auxiliares, coordenadores, professores, todos devem comparecer à reunião.

Vocativo

Observe as orações:

1. Amigos, vamos ao cinema hoje?
2. Lindos, nada de bagunça no refeitório!

Os termos “amigos” e “lindos” são vocativos, usados para se dirigir a quem escuta de formas ou intenções diferentes, como nos períodos anteriores: a utilização de um substantivo na primeira frase e de um adjetivo na segunda. Podemos concluir que:

Vocativo: é a palavra, termo, expressão utilizada pelo falante para se dirigir ao interlocutor por meio do próprio nome, de um substantivo, adjetivo (característica) ou apelido.

Fonte: Sabrina Vilarinho (Equipe Brasil Escola)

sexta-feira, 10 de maio de 2013

DICAS DE PORTUGUÊS: CONCORDÂNCIA

DICA DE CONCORDÂNCIA

Concordância Verbal com os pronomes QUE e QUEM:

1a) Quando o sujeito é o pronome relativo “QUE”, a concordância se faz obrigatoriamente com o antecedente (=palavra que está antes do pronome QUE): “Fui eu que falei”; “Foi ele que falou”; “Fomos nós que falamos”.

2a) Quando o sujeito é o pronome relativo “QUEM”, a concordância se faz normalmente na 3ª pessoa do singular: “Fui eu QUEM RESOLVEU o caso”; “Na verdade, são vocês QUEM DECIDIRÁ a data”.

Observe que, se invertermos a ordem, não haverá dúvida alguma: “QUEM RESOLVEU o caso fui eu”; “QUEM DECIDIRÁ a data são vocês”.

Embora pouco usual, não é considerado erro o fato de o verbo concordar com o pronome que antecede o QUEM: “Fomos nós quem RESOLVEMOS o caso.” “Não sou eu quem DESCREVO.”

Observação: quando não houver o pronome QUE, o verbo deverá obrigatoriamente concordar com o núcleo do sujeito (=pronome que está antes da preposição “de”): “UM dos casais já TINHA mais de vinte anos de vida em comum.” “NENHUM de nós dois PÔDE comparecer ao encontro.” “ALGUÉM da equipe RESOLVEU o problema.” “QUAL de vocês CHEGOU em primeiro?” “QUEM dentre nós ESTÁ DISPOSTO a sair?” “MUITOS de nós LERAM o livro.” Nesse caso poderíamos usar “Muitos de nós LEMOS o livro”, se quiséssemos subentender a ideia de “eu também”.

Fonte: Professor Sergio Nogueira

quinta-feira, 9 de maio de 2013

DICAS DE PORTUGUÊS: QUANDO SE DEVE USAR CRASE DIANTE DE NOMES DE LUGAR

DICAS DE PORTUGUÊS

QUANDO SE DEVE USAR CRASE DIANTE DE NOMES DE LUGAR

Vou à Brasília? Vou a ou à Bahia?

O certo é: “Vou a Brasília” e “Vou à Bahia”.

Por que só ocorre crase no segundo caso?

Quando vamos, sempre vamos a algum lugar. O verbo IR pede a preposição “a”. O problema é que o nome do lugar aonde vamos às vezes vem antecedido de artigo definido “a”, às vezes não.

Enquanto Brasília não admite artigo definido, a Bahia é antecedida do artigo definido “a”. Isso significa que você “VAI À BAHIA” (=preposição “a” do verbo IR + artigo definido “a” que antecede a Bahia) e que você “VAI A BRASÍLIA” (=sem crase, porque só há a preposição “a” do verbo IR).

Se você quer saber com mais rapidez se deve IR À ou A algum lugar (com ou sem o acento da crase), use o seguinte “macete”:

Antes de IR, VOLTE.

Se você volta “DA”, significa que há artigo: você vai “À”;

Se você volta “DE”, significa que não há artigo: você vai “A”.

Exemplos:

“Você volta DA Bahia” > “Você vai à Bahia.”

“Você volta DE Brasília” > “Você vai a Brasília.”

Vamos testar o “macete” em outros exemplos:

“Vou à China.” (=volto DA China)

“Vou a Israel.” (=volto DE Israel)

“Vou à Paraíba.” (=volto DA Paraíba)

“Vou a Goiás.” (=volto DE Goiás)

“Vou a Curitiba.” (=volto DE Curitiba)

“Vou à progressista Curitiba.” (=volto DA progressista Curitiba)

“Vou à Barra da Tijuca.” (=volto DA Barra da Tijuca)

“Vou a Botafogo.” (=volto DE Botafogo)

No Rio de Janeiro, a linha 1 do nosso metrô é bem interessante: só ocorre crase num caso:

“Vou à Tijuca.” (=volto DA Tijuca);

“Vou a Ipanema.” (=volto DE Ipanema).

É importante lembrar que este “macete” não se aplica a todos os casos de crase. Na verdade, ele resolve o problema das “viagens”: IR à ou a, DIRIGIR-SE à ou a, VIAJAR à ou a, CHEGAR à ou a …

Vamos testar o “macete”.

“Uma estrada liga a Suíça a Itália; outra liga a Espanha a Portugal.”

Em que “estrada” ocorre crase?

Você acertou se respondeu a primeira. Por quê?

Porque só há artigo definido antes da Itália. Observe o “macete”: “volto DA Itália” e “volto DE Portugal”. Portanto: “Uma estrada liga a Suíça à Itália; outra liga a Espanha a Portugal.”



Vou à ou a Roma? Vou à ou a antiga Roma?

O certo é: “Vou a Roma” e “Vou à antiga Roma”.

Podemos usar o “macete” do verbo VOLTAR:

“Volto DE Roma” e “Volto DA antiga Roma”.

Observe que não há artigo antes de Roma. O artigo aparece se houver um adjetivo ou termo equivalente:

“Vou a Paris.” (=volto DE Paris)

“Vou à Paris dos meus sonhos.” (=volto DA Paris dos meus sonhos)

“Vou a Porto Alegre.” (=volto DE Porto Alegre)

“Vou à bela Porto Alegre.” (=volto DA bela Porto Alegre)

“Vou a Londres.” (=volto DE Londres)

“Vou à Londres do Big Ben.” (=volto DA Londres do Big Ben)

quarta-feira, 8 de maio de 2013

DICAS DE PORTUGUÊS: DIFERENÇA ENTRE "MAU" E "MAL"


DIFERENÇA ENTRE "MAU" E "MAL"

Numa de suas provas, a FUVEST, que faz o vestibular da USP, Universidade de São Paulo, pediu aos alunos que escrevessem três frases com a palavra "mal". Mas era necessário usar os três valores gramaticais da palavra "mal".

Todo mundo se lembra imediatamente de dois desses valores.

"Mal" pode ser advérbio, como ocorre na frase:

Aquele jogador joga mal em que "mal" designa o modo como alguém joga.

"Mal" também pode ser substantivo: Nunca pratique o
mal; pratique sempre o bem.

E o terceiro valor gramatical da palavra "mal"? É o de conjunção indicativa de tempo e equivalendo a "logo que", "assim que", "imediatamente depois que":

Assim que você saiu
Logo que você saiu
Mal você saiu, ela chegou

Esse "mal" se escreve com "l" e é conjunção.

Outra dúvida em relação a essa palavrinha diz respeito a sua grafia. Isso ocorre porque também existe "mau", com "u".

Para resolver essa questão, há uma dica muito útil:

"mau" com "u" se opõe a "bom"; " mal" com "l" se opõe a "bem".

Fulano joga bem. Fulano joga mal. Fulano é bom jogador. Fulano é
mau jogador.

Caso você esqueça quem é o contrário de quem, coloque em ordem alfabética: "mal" vem antes de "mau" e "bem" vem antes de "bom". Pronto: está resolvido o assunto.

Fonte: Professor Pasquale